| Ator – Diretor |
| Ator – Musico |
| Palhaço |
| Ator – Engenheiro |
| Atriz |
| Musico |
| Cantora |
| Jornalista |
| Produtor cultural- Publicitário |
| Produtora |
| Atriz |
| Musica |
| Atriz – Circense |
| Interprete-Ator-Circense-Performer |
| Performer |
| Cantor |
| Atriz |
| Cineasta |
| Ator |
| Escritor-Publicitario |
| Cineasta |
| Atriz-Arte Educadora |
| Atriz |
| Percussionista |
| Multiartista |
| Atriz |
| Atriz |
| Atriz |
| Atriz-Arte Educadora |
| Artes Visuais- Artes Cênicas |
| Artista Circense |
| Palhaço |
| Palhaço |
| Ator-Bailarino |
| Multiartista |
| Cabeleireira |
| Corretor de Imóveis |
| Multiartista |
39. Grimário Farias | Ator – Diretor |
40. Jaquelene Linhares | performer e bailarina |
41. Mauricio Motta | Coreógrafo-ator |
42. Willi Pinheiro | Produtora Audiovisual |
43. Davidson Lacerda | Ator - Arquiteto e Urbanista |
44. Berto Matys | Ator, Diretor, Autor e Artista Plástico |
45. Fabio DeSilva | Cineasta |
46. Ramilla Souza | Jornalista e Atriz |
47. Anderson Foca | Músico e produtor cultural |
48. Ivonete Albano | Gestora Cultura |
49. Gilberto Cabral | Músico |
50. Carol Piñeiro | Performer e Atriz |
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Lista dos envolvidos na produção do Circuito Cultural Baixo de Nata
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Artistas e produtores se reúnem para organizar circuito cultural independente
Com o objetivo de criar alternativas para ecoar a produção cultural natalense, artistas, produtores e jornalistas organizam entre os dias 15 e 19 de dezembro I Circuito Cultural Baixo de Natal. O evento de caráter multicultural pretende reunir mostras de fotografia, shows e exibições de vídeo em toda a cidade e culminar, nos últimos dias, com uma grande encenação com a dramaturgia escrita por Patrício Junior.
Os organizadores do circuito já se reúnem há duas semanas para preparar o evento. De acordo com a responsável pela produção, a atriz Quitéria Kelly, o Baixo de Natal provavelmente será realizado na Ribeira e conta com apoio de parte significativa da classe artística natalense. “Desde que começou a circular a idéia, muita gente nos procurou para ajudar na organização e expressar seu apoio”, afirma.
Quitéria estima que aproximadamente 40 pessoas estejam envolvidas diretamente na produção do Baixo. Outra idéia do grupo é utilizar espaços culturais já tradicionais da cidade para a realização das mostras artísticas e culturais do circuito. Entre eles está o Nalva Melo Café Salão da Ribeira e o Tecsol no bairro de Pirangi, na zona sul de Natal.
“Queremos integrar a cidade com eventos nos quatro cantos da Natal”, disse
Outro ponto que Quitéria ressalta é que o Baixo de Natal é uma forma de movimentar a cena cultural da cidade. “Tudo anda muito parado ultimamente e temos notícias que vários artistas, inclusive, estão deixando Natal”. De acordo com a produção, a programação artística e cultural ainda não foi fechada e os interessados podem mandar suas propostas para o emailbaixodenatal@gmail.com.
Para mais informações
Fábio Farias – 8802 9245 – Catorze [Assessoria de Imprensa]
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
É preciso se contrapor – considerações sobre O Baixo de Natal
por Fábio Farias
Há uma efervescência em Natal nos últimos anos que os poderes públicos estaduais e municipais não conseguem acompanhar. Fruto da expansão da cidade e do apoio, via editais do Governo Federal, a uma série de projetos culturais, a cena anda em ebulição. Artistas, produtores, músicos saem da toca e tentam encampar idéias novas e diferentes.
A última delas começou na internet. Irritados pela forma como a prefeitura conduz a cultura em Natal nos últimos dois anos e pela gestão do Auto de Natal, artistas decidiram sair da zona de conforto para tramar um evento paralelo. Nos porões do twitter, instigados pelas más notícias cotidianas, o grupo decidiu fazer um espetáculo chamado, ironicamente, de “Baixo de Natal”.
Mesmo sendo defendido por alguns dos seus criadores como algo “complementar” ao Auto de Natal, não dá para dispensar o caráter de rebeldia e de contraponto ao formato oficial da cultura natalense. E é nisso, em se opor, que a iniciativa se torna ainda mais interessante. Em uma cidade onde a oposição e o embate são sempre deixados de lado em nome da inércia e uma espécie de falso coleguismo, ser contrário a algo oficial já é, em si, uma vitória.
O Baixo de Natal mostra aos poderes, tanto municipal, quanto estadual, que há gente pensando cultura no Rio Grande do Norte. É preciso deixar claro para as fundações culturais que não elas podem funcionar como cabides de cargos comissionados, distribuído, na maior parte das vezes, segundo o rígido conceito da babovice partidária. Deve-se frisar ao poder oficial que as políticas culturais da cidade tem que ser feitas em conjuntos com a demanda dos artistas, respeitando as nossas particularidades.
Natal, diferente de outras capitais do Nordeste, tem uma característica menos regionalista e mais cosmopolita. É uma cidade com forte influência de outros estados brasileiros e de outros países. Para perceber isso, basta dar uma passeada nos corredores do Departamento de Artes e ver o que anda sendo produzido. Há uma reflexão e uma preocupação mais urbana, mais ligada ao que está sendo produzido fora do Nordeste.
Isso não piora, nem melhora a nossa arte. Isso é a característica da nossa população que se reflete diretamente na nossa arte. E não é só no Departamento de Artes que percebemos essa característica mais cosmopolita. Os nossos músicos – mesmo os mais populares – passam também por isso. As nossas peças de teatro respeitam o regionalismo nordestino, mas se embebedam mesmo é em outras fontes. Até na literatura, autores como Carlos Fialho, Patrício Junior e Pablo Capistrano, por exemplo, escreveram livros que nada tem de regionalista.
Outro mérito da iniciativa do Baixo de Natal – que tem a frente cineastas, produtores e atores – é a da desvinculação da produção artística local ao poder público. É preciso largar essa muleta e tentar andar com as próprias pernas. Natal tem grandes músicos, bailarinos e atores. Muitos totalmente dependentes das fundações culturais locais. É preciso tentar cortar esse laço e a melhor forma são iniciativas individuais e coletivas de contraponto, de mudança. E, dentro delas, tentar tornar a arte sustentável, tentar capitalizar, transformar isso em um negócio, em um mercado.
É claro que o Baixo de Natal é ainda uma iniciativa pontual. É preciso de outras idéias como essa, de outras movimentações, da criação de mais espaços independentes, alternativos e que se pretendem economicamente sustentáveis. Mas, o evento em si já representa um marco, pela união com que está sendo tocado, pela sua proposta diferente e, de certo modo, pelo seu caráter subversivo ao pensamento padrão e oficial da cultura no Rio Grande do Norte.
*Na foto, artistas protestam contra a falta de pagamento no Auto de Natal em 2009. Tirada do blog Sempre Algo a Dizer
Fonte: Revista Catorze
Um tweet com mais de 140 caracteres
04-11-2010 às 9:30
Por @jotamombaca_
Achei bonito à beça quando vi nascer, mais cedo hoje (03/11), no twitter, de forma quase espontânea – com o empurrãozinho de @Quiteriakelly -, o movimento para o #baixodenatal, uma potência de contracultura que parece abranger muito mais do que a rixa de quase todos os artistas da cidade com a Capitania das Artes, mas também uma pulsão subversiva, de contra-mola, de canção para segurar a primavera entre os dentes.
Enchi o peito de esperança e de beleza, fui arrebatado pela força da idéia e confesso que me senti feliz por ser artista aqui e agora. Depois de passada a turbulência do nascimento da idéia, pus-me a pensar (quase) racionalmente na idéia e surgiram-me coisas a dizer. Para isso, estou reunindo estas palavras minhas e direcionando-as a todos os que pretendem engrossar este caldo subversivo, como forma de contribuir com o movimento e de fomentar esta iniciativa tão cara, tão linda, tão arretada, que nos há de alimentar mais a alma que a pança nestes tempos (novos) que virão. Seguem-se a este parágrafo as tais coisas a dizer que tenho.
Para começo de conversa, penso na necessidade de criar circuitos. Ou seja, fazer do #baixodenatal mais que o evento teatral baseado na Ópera-coco de @bucadantas, abrindo-o para outros eventos que possam surgir, eventos que abranjam várias linguagens e que criem um trânsito de públicos pela cidade, fortalecendo a noção de movimento e criando circuitos de encontros que podem vir a proporcionar novos eventos espontâneos e mais: a constituição de uma nova pragmática mesmo, de uma forma diferente de ir-e-vir e de ser-e-estar. Criar estes circuitos para interferir nos circuitos pré-estabelecidos do cotidiano, para começar este processo político de colocar-se para o mundo, para o tempo, para as pessoas e para nós mesmos no espelho.
Gosto da idéia de, além dos eventos institucionais (possíveis mostras artísticas, a apresentação de um espetáculo em contraponto ao Auto de Natal), encorajar os artistas afeitos à intervenção urbana a ganhar as ruas neste período, com suas instalações, grafites, poemas visuais, etc e tal, para, deste modo, modificar os espaços e a forma de receber os espaços dos passantes, dos viventes urbanos. Não adianta manter uma potência como esta enclausurada nas velhas instituições (galerias, teatros, meio artístico), o caso é de encher os corações e as praças com nosso material simbólico, com nossa força criativa, com nossas pulsões artísticas. Quero reforçar também a natureza totalmente democrática do #baixodenatal, que é mais que uma obra estática, ou mesmo que um protesto (que como disse @Quitériakelly no twitter pode ser algo pontual), é um movimento sem dono, que começa agora uma trajetória que pode nos levar às redenções que buscamos.
O bonito é que isso nasce do nosso principal processo de identificação, que é a arte, e por isso mesmo é, antes de político, um movimento artístico com desdobramentos políticos que devem ser considerados também. Para pôr fim a este artigo, digo que, mesmo que alguns não se dêem conta disso, o #baixodenatal já está acontecendo agora, mesmo que não queiram, mesmo que queiram guardá-lo para quando o carnaval chegar. É assim que funcionam as coisas na web, oras… É assim que funcionam as coisas na contemporaneidade. As coisas existem por si só depois de lançadas ao mundo, anarquicamente, sem ícones, sem líderes… O #baixodenatal é uma potência-cachorro-louco de contracultura na nossa cidadela, seus desdobramentos já começaram: vejam meu peito pulando!
Fonte:Substantivo Plural
Artistas natalenses planejam o “Baixo de Natal”
Cefas Carvalho
Um grupo de artistas natalenses, com a atriz Quitéria Kelly à frente, resolveu – pelo microblog e rede social Twitter – criar um movimento/espetáculo para reunir artistas não aproveitados e/ou recusados no Auto de Natal que está sendo preparado pela Funcarte. Trata-se do “Baixo de Natal”, que começou como uma brincadeira e está tomando ares de realidade. E de protesto.
O Auto promovido tradicionalmente pela Prefeitura de Natal através da Funcarte já começa (a exemplo do ano passado) com um conflito ético: o autor do texto e produtor, Edson Soares, é funcionário (cargo comissionado) da Funcarte.
Dirigido por Diana Fontes, o Auto de Natal selecionou 70 atores e bailarinos entre 510 inscritos. Será encenado no período natalino.
A julgar pelas movimentações no Twitter, o “Baixo de Natal” contará com o apoio/participação do escritor Patricio Junior, dos músicos Luiz Gadelha e Simona Talma, do cineasta Buca Dantas e do ator e diretor Henrique Fontes, que dirigiu o auto em 2009.
Um grupo de artistas natalenses, com a atriz Quitéria Kelly à frente, resolveu – pelo microblog e rede social Twitter – criar um movimento/espetáculo para reunir artistas não aproveitados e/ou recusados no Auto de Natal que está sendo preparado pela Funcarte. Trata-se do “Baixo de Natal”, que começou como uma brincadeira e está tomando ares de realidade. E de protesto.
O Auto promovido tradicionalmente pela Prefeitura de Natal através da Funcarte já começa (a exemplo do ano passado) com um conflito ético: o autor do texto e produtor, Edson Soares, é funcionário (cargo comissionado) da Funcarte.
Dirigido por Diana Fontes, o Auto de Natal selecionou 70 atores e bailarinos entre 510 inscritos. Será encenado no período natalino.
A julgar pelas movimentações no Twitter, o “Baixo de Natal” contará com o apoio/participação do escritor Patricio Junior, dos músicos Luiz Gadelha e Simona Talma, do cineasta Buca Dantas e do ator e diretor Henrique Fontes, que dirigiu o auto em 2009.
Fonte:Noticiando
quarta 03 de novembro de 2010
O que é Baixo de Natal?
Buca Dantas explica o Projeto Baixo de Natal
04/11/10 - Cleber Cesar | Entrevista
Nos últimos dias no twitter, foi altamente divulgado a execução de um evento chamado Baixo de Natal, um evento idealizado por Quitéria Kelly tem o objetivo de uma ação teatral independente em torno de uma leitura transversal ao fato Natalino, alguns pensaram que seriam um tipo de protesto mas os organizadores já se pronunciaram falando que não se trata de um protesto, mas sim uma da peça tragicômica, na maneira que o teatro grego clássico tratou os temas.
Um dos grandes colaboradores desse evento é o cineasta Buca Dantas, entrevistamos Buca afim de esclarecer melhor o evento.
Natalação: Como nasceu o projeto Baixo de Natal?
Buca Dantas: A ação em torno do Baixo de Natal surgiu ontem com Quitéria Kelly, quando ela começou a tratar com o músico Luiz Gadelha sobre a possibilidade de realizarem um trabalho independente sobre o fato natalino. Eu entrei na conversa imediatamente e Quitéria chegou espontaneamente na idéia do Baixo de Natal. Creio que o Baixo de Natal seja a primeira ação local em arte surgida e engendrada por intermédio das redes sociais na internet, mais especificamente o Twitter.
Buca Dantas: A ação em torno do Baixo de Natal surgiu ontem com Quitéria Kelly, quando ela começou a tratar com o músico Luiz Gadelha sobre a possibilidade de realizarem um trabalho independente sobre o fato natalino. Eu entrei na conversa imediatamente e Quitéria chegou espontaneamente na idéia do Baixo de Natal. Creio que o Baixo de Natal seja a primeira ação local em arte surgida e engendrada por intermédio das redes sociais na internet, mais especificamente o Twitter.
Natalação: Quem pariu?
Buca Dantas: Creio que essa idéia de um “baixo” de Natal já habite o pensamento e a inquietação de Quitéria há bastante tempo, tamanha a sinergia envolvida na proposta e a adesão imediata de uma gama de artistas. Fato é que Quitéria pode ser considerada a mãe do baixo.
Buca Dantas: Creio que essa idéia de um “baixo” de Natal já habite o pensamento e a inquietação de Quitéria há bastante tempo, tamanha a sinergia envolvida na proposta e a adesão imediata de uma gama de artistas. Fato é que Quitéria pode ser considerada a mãe do baixo.
Natalação: Os reis magos
Buca Dantas: Já que o Baixo de Natal faz referência ao fato Natalino, e Quitéria é a mãe, posso tomar a liberdade e sugerir que os reis magos são Luiz Gadelha, eu e Patrício Jr [do coletivo Jovens Escribas]. Pelo menos essa história toma fôlego a partir dessas pessoas pra então seguir adiante. O texto está sob os cuidados de Patrício Jr.
Buca Dantas: Já que o Baixo de Natal faz referência ao fato Natalino, e Quitéria é a mãe, posso tomar a liberdade e sugerir que os reis magos são Luiz Gadelha, eu e Patrício Jr [do coletivo Jovens Escribas]. Pelo menos essa história toma fôlego a partir dessas pessoas pra então seguir adiante. O texto está sob os cuidados de Patrício Jr.
Natalação: Quais os objetivos?
Buca Dantas: É pura e simplesmente realizar uma ação teatral independente em torno de uma leitura transversal ao fato Natalino. E como é uma ação independente, no primeiro momento algumas pessoas de fora do grupo [no twitter] pensaram que seria alguma espécie de protesto ao Auto de Natal. De forma alguma. Somos trabalhadores da arte e como tal buscamos incrementarmos o cenário cultural local oferecendo nossa criatividade. Nossa proposta é da peça ser tragicômica, na maneira que o teatro grego clássico tratou os temas.
Buca Dantas: É pura e simplesmente realizar uma ação teatral independente em torno de uma leitura transversal ao fato Natalino. E como é uma ação independente, no primeiro momento algumas pessoas de fora do grupo [no twitter] pensaram que seria alguma espécie de protesto ao Auto de Natal. De forma alguma. Somos trabalhadores da arte e como tal buscamos incrementarmos o cenário cultural local oferecendo nossa criatividade. Nossa proposta é da peça ser tragicômica, na maneira que o teatro grego clássico tratou os temas.
Natalação: Quando e como será?
Buca Dantas: Tudo ainda está em gestação. não podemos adiantar nada ainda, porque quase nada está definido.
Buca Dantas: Tudo ainda está em gestação. não podemos adiantar nada ainda, porque quase nada está definido.
Natalação: como participar?
Buca Dantas: No próximo sábado tem reunião aberta na lona do circo Tropa Trupe, às 15h. a proposição do “Baixo” é de criação e realização propositiva, aberta portanto a todos que queiram somar esforços. Não se trata de que quem chegar vai fazer parte, mas que vai fazer parte quem chegar e participar com proposições pro-ativas à empreitada.
Buca Dantas: No próximo sábado tem reunião aberta na lona do circo Tropa Trupe, às 15h. a proposição do “Baixo” é de criação e realização propositiva, aberta portanto a todos que queiram somar esforços. Não se trata de que quem chegar vai fazer parte, mas que vai fazer parte quem chegar e participar com proposições pro-ativas à empreitada.
Fonte: Natal Ação
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